Redação com AEN

O ritmo de recuperação da economia também é sentido no recorte estadual. Dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o setor de serviços cresceu 11,2% no Paraná entre janeiro e maio, na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado.

Este é o melhor resultado da região Sul e quarto melhor do País para o período, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O desempenho foi mais que o dobro da média nacional, que avançou 4,8% no período.

“O avanço no volume de serviços reflete o desempenho das outras áreas da economia, que também estão indo bem no Paraná. É o setor com o maior número de empresas e o que mais emprega no Estado, concentrando segmentos como restaurantes, academias, salões, imobiliárias e muitas outros negócios muito dinâmicos”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O Paraná ficou atrás apenas do Mato Grosso (11,9%), Paraíba (11,8%) e Tocantins (11,3%). No Sul, o Estado ultrapassou Santa Catarina (10,6%) e Rio Grande do Sul (7,5%).

Também foi identificado desempenho positivo do Paraná nos outros recortes analisados pelo IBGE – cresceu o dobro da média nacional em maio, em relação a abril. O volume de serviços aumentou 1,7% no Estado, enquanto no País a expansão foi de 0,9%.

Na comparação com maio de 2022, o Estado apresentou mais uma vez o maior crescimento do Sul, com avanço de 13,3%, contra 11,3% de Santa Catarina e 10,4% do Rio Grande do Sul e quase três vezes a média nacional, de 4,7%. Já no acumulado de 12 meses, os serviços no Paraná tiveram expansão de 6,7% entre junho de 2022 e maio de 2023 ante os 12 meses anteriores.

SETORES – O bom desempenho no acumulado do ano foi puxado pelos serviços profissionais, administrativos e complementares, que tiveram crescimento de 16,8% no volume e de 23,9% nas receitas na comparação com os primeiros cinco meses de 2022. Na sequência estão os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13%), serviços de informação e comunicação (5,7%), serviços prestados às famílias (5,5%) e outros serviços (0,6%).

Compartilhe nas Redes Sociais: