O calendário escolar 2023 começa a bater à porta dos pais e responsáveis por crianças e adolescentes, e aqueles que ainda não compraram o material escolar precisam ir às compras o quanto antes. Porém, essa pressa pode se tornar uma inimiga da economia. Além do aumento dos preços desses itens, a ansiedade em resolver logo a aquisição pode pesar no bolso.

Segundo o Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/PR), mesmo com pressa é preciso pesquisar preço. Na falta de tempo para “bater perna” entre as lojas, uma opção é a utilização do aplicativo Menor Preço, vinculado ao Nota Paraná, que ajuda a verificar os valores praticados no mercado.

Claudia Silvano, Chefe do Procon/PR, além de pesquisar preços é importante ficar atento às condições de pagamento. “Comprar em grande volume possibilita que o consumidor negocie melhores condições de preço e parcelamento, por exemplo. Uma opção interessante é se juntar a outros pais que ainda não tenham adquirido o material escolar, para fazer a compra juntos e em maior quantidade”, explicou.

Além da atenção aos preços, o consumidor também precisa verificar com cuidado os itens presentes na lista de material escolar. As escolas só podem solicitar a compra de materiais utilizados para as atividades pedagógicas diárias do aluno, como lápis, caneta, borracha, papel sulfite, cola, tinta guache, etc.

A Lei 12.886/13 proíbe que sejam inclusos artigos de uso coletivo, tais como papel higiênico, copos descartáveis, talheres, tinta para impressora, giz, produtos de higiene, limpeza ou para atividade de laboratório, por exemplo. As instituições também não podem exigir materiais em excesso, então é importante que os pais questionem as quantidades solicitadas e quais atividades levarão a sua utilização.

Caso o consumidor considere a lista escolar abusiva ou tenha dúvidas quanto ao pedido de materiais, deve procurar primeiramente a instituição de ensino e não havendo solução, o Procon-PR deve ser acionado pelos canais oficiais.

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