Com informações da Agência Brasil

Após seis anos, os Jogos Parapan-Americanos de Jovens voltam a ser disputados nesta semana, em Bogotá, na Colômbia. O evento começa nesta quinta-feira (2), com a participação de cerca de 900 atletas entre 12 e 20 anos, oriundos de 21 países. Serão disputadas 12 modalidades.

O Parapan de Jovens estava marcado para 2021, mas precisou ser adiado devido à pandemia da Covid-19. Para essa edição, o Brasil conta com 96 atletas, sendo 44 deles integrantes do Bolsa Atleta, além de dois calheiros, que auxiliam os competidores da bocha. Eles embarcam para Bogotá nesta quarta-feira (31).

A delegação brasileira brigará por medalhas no basquete em cadeira de rodas, halterofilismo, futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais (PC), goalball (esporte que é praticado por jogadores com deficiência visual), judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

O que sempre buscamos é dar aos atletas uma primeira experiência internacional de forma positiva, para que entendam como funcionam as competições, [pensem em] levar o esporte como uma carreira e possam desempenhar, no futuro, em outros eventos. Quem sabe uma Paralimpíada”, detalhou o diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Jonas Freire.

A edição de Bogotá será a quinta da história do evento. A primeira ocorreu há 18 anos, em Barquisimeto (Venezuela). A estreia brasileira se deu em 2009, coincidentemente, também na capital colombiana. A competição foi disputada pela última vez em 2017, em São Paulo. Entre os participantes estiveram atletas campeões paralímpicos nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, como Mariana D’Andrea (halterofilismo) e Emerson Ernesto (goalball).

O Brasil estará presente em dez das 12 modalidades do Parapan de Jovens. As exceções são atletismo e natação, justamente as que mais distribuem medalhas. Em 18 de abril, o CPB divulgou nota explicando que não levaria as equipes após o Comitê Organizador do evento afirmar que não conseguiria oferecer a classificação funcional (processo que define a classe do atleta conforme a deficiência) a todos os competidores de ambos os esportes.

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