Durante a temporada de verão é frequente casos de queimaduras em decorrência das toxinas presentes nos tentáculos de águas-vivas e caravelas, e por isso, as pessoas devem ficar atentas. Segundo levantamento da Secretaria da Saúde do Paraná junto ao Corpo de Bombeiros, desde o dia 17 de dezembro de 2022 foram registrados 2.262 atendimentos, uma média de 76 casos por dia.

Neste período, além de um maior fluxo de pessoas nas praias, as correntes marítimas e a temperatura da água são propícias ao ciclo de vida desses animais, resultando em acidentes com maior frequência.

O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicado a própria água do mar após o uso do vinagre.

A caravela, por sua vez, chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

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