Na última sexta-feira, 23, uma operação integrada entre a Polícia Militar, a Polícia Civil, Guardas Municipais e a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), foi alinhada em reunião feita com o secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares e o presidente da autarquia, Gilson Santos.
A operação, que terá duração de trinta dias, tem como objetivo fortalecer a presença do Estado nos terminais metropolitanos oferecendo mais segurança para a população e reforçar as medidas de enfrentamento à Covid-19. “Sabemos que a população tem feito a sua parte e colaborado. Mas precisamos garantir que as medidas estejam sendo adotadas e principalmente evitar a sensação de que os riscos diminuíram, ou que a pandemia está acabando, fazendo com que os usuários se descuidem. A presença da Polícia Militar, Polícia Civil e Guardas Municipais nos terminais ao lado dos nossos fiscais irá reforçar ainda mais este trabalho”, comentou Gilson Santos.
A presença das forças de segurança dará especial prioridade aos horários de pico do transporte coletivo. Ao fim da operação, uma nova reunião deverá ser realizada para definir as próximas diretrizes. “Vamos fortalecer a presença das forças de segurança nos terminais e garantir que a população possa utilizar estes espaços com segurança e conforto, sabendo que podem contar com a Polícia Militar, Polícia Civil e nossas Guardas Municipais”, ressaltou o secretário Romulo Marinho.
Também estiveram presentes na reunião o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Silvio Jacob Rockembach; o Coronel da PM, Rui Noé Barroso Torres; Tenente Coronel da PM, Renato de Oliveira Ribas Filho; os técnicos do departamento de Transporte da Comec, Lucas Yuri e Marcelo Almeida; além de representantes das Guardas Municipais de Colombo, Campina Grande do Sul, Araucária, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais e Mandirituba. Nos municípios de Mandirituba e Almirante Tamandaré as ações serão realizadas pela Polícia Militar.
Sr. Gilson Santos coloque uma coisa na sua cabeça, do diretor de transporte da COMEC e empresa metropolitanas: o que precisa é de mais ônibus nos terminais para promover o distanciamento social durante os horários de pico, pois cortando horários, linhas e promovendo a má distribuição das mesmas provoca a superlotação dos nossos ônibus. Não podemos aceitar mais que a COMEC seja negligente nessa parte, alegando que as empresas de ônibus entrarão em colapso (algo que duvido que aconteça e que para nós usuários do sistema metropolitano não fica transparente os reais custos e fica a dúvida no ar: se o sistema metropolitano não dá lucro para estas empresas que hoje prestam serviço não como empresas licitadas mas como permissionárias, por que elas não “largam o osso” e permitam com que outras possam entrar no lugar e prestar um serviço descente?)
Sugiro que o sistema seja auditado, retificado e licitado devidamente, para que os custos do sistema sejam divididos entre estado e os 29 municípios da RMC e não fique pesado nem para estado, nem para as cidades e muito menos para tarifa paga pelo usuário, além de melhores condições dos equipamentos como terminais, estações-tubo, ônibus e pontos de ônibus.