Médicos alertam que o consumo de suplementos sem acompanhamento profissional pode oferecer riscos à saúde, com base em dados que apontam o crescimento do uso do produto durante o período da quarentena. Os suplementos alimentares são produtos utilizados para complementar a alimentação. Segundo a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), 59% dos lares brasileiros possuem, no mínimo, uma pessoa consumindo suplementos. Durante o período de quarentena, por conta da Covid-19, o aumento do uso do produto foi de 48%.
A utilização sem orientação médica ou inadequada pode causar efeitos adversos à saúde. Se uma pessoa que não tem carência de ferro tomar uma suplementação que contenha em sua composição o mineral, pode superar o índice ideal de ferro no organismo e acabar tendo vômitos, diarreia e até doenças graves como insuficiência hepática, por exemplo. Além disso, algumas vitaminas como a A e D podem aumentar os riscos de formação de cálculo renal. A suplementação pode ainda gerar efeitos colaterais.
Se bem orientado, o consumo traz diversos benefícios à saúde. O ideal é consultar um plano adequado para as necessidades específicas do paciente. Realizar exames para ver o que está precisando de mais atenção, entender quais são os objetivos, para adaptar esse planejamento na rotina.
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