O transporte coletivo de Curitiba podem iniciar uma greve geral a partir da zero hora desta quinta-feira (12). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) ao Jornal de Colombo. De acordo com o presidente Anderson Teixeira, os pagamentos que estavam previstos para o último dia 6 de maio, sexta-feira, não foi realizado.
Ainda segundo o que o Sindimoc informou ao Jornal de Colombo, diferente do que aconteceu em Abril, desta vez a paralisação, do transporte coletivo será geral, ou seja, todas as linhas não irão operar na próxima quinta-feira (12), e não ficará apenas restritas às três empresas que estão com pagamentos atrasados – Gloria, CCD e Tamandaré Filial.
A redação do jornal entrou em contato com a Urbs que confirmou o atraso nos repasses às empresas e alegou que aguarda a aprovação, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), do projeto de suplementação orçamentária de R$ 174 milhões, que será usado, em sua maior parte, para fazer frente ao déficit do sistema em 2022.
Já a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) disse que o projeto de lei orçamentária que remaneja R$ 174 milhões do orçamento da capital para a Urbs está tramitando pelas comissões temáticas da Câmara de Vereadores, que é uma etapa obrigatória antes da submissão ao plenário.
O que diz o Governo do Estado
A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) disse em nota que conforme previsto em convênio assinado entre Governo do Estado e Prefeitura de Curitiba a parcela do subsídio será paga nesta semana.
O que diz a Câmara Municipal de Curitiba
Protocolado no dia 1º de abril, o projeto ficou sob análise da Procuradoria Jurídica, para instrução técnica, do dia 4 ao dia 18, quando seguiu para análise da admissibilidade pela Comissão de Economia. Lá, o presidente Serginho do Posto (União) designou Osias Moraes (Republicanos) como relator, que já se manifestou favorável à matéria na reunião do dia 4 de maio, mas houve pedido de vista das vereadoras Indiara Barbosa (Novo) e Professora Josete (PT).
A próxima reunião de Economia é nesta quarta-feira (11). Se houver a admissibilidade, o projeto passará por três sessões consecutivas na Ordem do Dia, para recebimento de emendas, depois é submetido a nova votação em Economia e, se aprovado, só então será submetido ao plenário. Por se tratar de crédito orçamentário, não há previsão regimental de votação em regime de urgência. Se o cronograma for seguindo à risca, há a possiblidade de encerrar a votação do projeto ainda em maio.
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