Esta semana, a Secretaria Estadual de Saúde declarou que o Paraná está em epidemia da gripe H3N2 (um tipo de vírus da influenza A). Foram confirmados casos da gripe em 144 cidades, o que mostra que os registros não são mais isolados. São 805 pessoas residentes do Estado diagnosticadas até o momento e 12 óbitos, dos quais 11 tinham comorbidades. Os dados foram coletados por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

“Este número de casos e óbitos é o registro que conseguimos da investigação epidemiológica após a detecção da doença pelas unidades sentinela, o que certamente não representa a realidade da doença no Estado. Temos a estimativa de que o número de confirmações seja pelo menos 20 vezes maior”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto. “Tivemos um grande número de aglomerações familiares pelo Natal e Ano Novo, além de muitas pessoas no Litoral durante a revoada. Com isso, a transmissão da doença se intensificou. Precisamos continuar com os cuidados, com o uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento quando possível”, acrescentou.

Como não são todas as pessoas com sintomas gripais que fazem o teste, a estimativa da Secretaria é que o número total de infectados seja muito maior. O tratamento da gripe pode ser realizado com o fosfato de oseltamivir (Tamiflu), medicamento que é distribuído de graça na rede pública. Segundo Beto Preto, foram solicitadas mais unidades do antiviral ao Ministério da Saúde. No início de janeiro, 380 mil imunizantes já haviam sido entregues aos municípios, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).

A recomendação da Secretaria é que as pessoas com sintomas leves gripais façam sete dias de isolamento e busquem o atendimento por tele consulta. Somente em casos graves, a instrução é que as pessoas busquem o tratamento presencial. A coleta dos exames é feita por meio da Rede Sentinela de SG em 34 pontos do Paraná, distribuídos em 22 Regionais de Saúde e 28 municípios no Estado. A Vigilância da SRAG monitora os casos hospitalizados e os óbitos.

Central (41) 3350-9000: Este é o canal mais adequado para suspeitas de contaminação por covid-19 ou gripe. O atendimento com profissionais de saúde pode ser feito sem sair de casa, via telefone, o que minimiza o risco de transmissão comunitária. Nos casos mais graves, o atendimento presencial pode ser feito de segunda a sexta, das 7h às 20h, e sábados, das 8h às 17h, nas Unidades de Saúde exclusivas para o atendimento a sintomas respiratórios:

• Distrito Sanitário Bairro Novo – Unidade de Saúde Bairro Novo (Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791, Sítio Cercado);

Distrito Sanitário Boa Vista – Unidade de Saúde Santa Cândida (Avenida Paraná, 5050, Santa Cândida);

Distrito Sanitário Boqueirão – Unidade de Saúde Vila Hauer (Rua Waldemar Kost, 650, Hauer);

Distrito Sanitário Cajuru – Unidade de Saúde Trindade II (Rua Sebastião Marcos Luiz, 119, Cajuru);

Distrito Sanitário CIC – Unidade de Saúde Caiuá (Rua Arnaud Ferreira Vellozo, 200, Cidade Industrial de Curitiba);

Distrito Sanitário Matriz – Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho (Rua 24 de Maio, 807, Praça Ouvidor Pardinho);

Distrito Sanitário Pinheirinho – Unidade de Saúde Aurora (Rua Theofhilo Mansur, 500, Novo Mundo)  e Unidade de Saúde Sagrado Coração (Rua Antonio Claudino, 375, Pinheirinho);

Distrito Sanitário Portão – Unidade de Saúde Guaíra (Rua São Paulo, 1495, Vila Guaíra);

Distrito Sanitário Santa Felicidade – Unidade de Saúde São Braz (Rua Antonio Escorsin, 1960, São Braz)  e Unidade de Saúde Pilarzinho (Rua Amauri Lange Silvério, 1251, Pilarzinho);

Distrito Sanitário Tatuquara – Unidade de Saúde Monteiro Lobato (Rua Olivio José Rosetti, 538, Tatuquara);

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