Tem dias que a gente acorda com o coração acelerado, o peito apertado, um nó na garganta… e o mais confuso é que está tudo bem. Nada grave aconteceu, ninguém brigou com você, não tem nenhum motivo aparente. E aí vem aquela dúvida: “Por que estou me sentindo assim?”

 

É importante saber: isso é mais comum do que parece. E tem nome. É ansiedade, e muitas vezes, ela aparece justamente quando o nosso corpo desacelera.

 

Muita gente cresceu vivendo no corre, no estresse, no medo constante. Sempre esperando que algo ruim fosse acontecer. E quando a vida finalmente fica mais tranquila… o corpo estranha. A cabeça fica buscando problema onde não tem, como se não soubesse viver em paz.

 

É como se o seu emocional dissesse: “Não relaxa, algo vai dar errado”. E isso cansa. Porque, no fundo, você queria estar feliz, queria aproveitar o agora, mas se sente desconfortável, confusa, até culpada por não conseguir. Eu sei. Dói.

 

Só que não é culpa sua. Isso é o resultado de anos vivendo em alerta. Seu corpo aprendeu a se proteger o tempo todo, e agora está reaprendendo a viver sem medo. Isso leva tempo. Não se cobre por isso.

 

A boa notícia é que dá pra mudar. Com acolhimento, com cuidado, com um passo de cada vez. Pode ser com terapia, com conversas sinceras, com momentos de silêncio, com mais gentileza com você mesma. O importante é entender: você não está estranha. Você está se curando.

 

Você não desaprendeu a viver. Só está reaprendendo a respirar com calma.

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