Na noite da última quarta-feira, 2, a Polícia Civil da Delegacia do Alto Maracanã efetuou a prisão de dois homens, suspeitos de terem participado do homicídio de Guilherme Natan Simões, na noite de 11 de junho, ocorrido na rua Grajaú, no Jardim Monza. Um dos indícios que ajudaram a Polícia a encontrar os dois rapazes foi o carro utilizado durante o crime. 

De acordo com imagens de câmeras de segurança da região em que o rapaz de 24 anos foi vítima, um veículo VW Gol cinza, com rodas alaranjadas, empreendeu fuga após o acontecido. Junto a denúncias feitas pelo Disque Denúncia, os investigadores chegaram aos possíveis autores. 

“Com o andamento das investigações, conseguimos imagens dos comércios, dos estabelecimentos locais, que identificou esse veículo. Esse carro tem características peculiares. E em nossas diligências, identificamos os dois elementos e requerimos o mandado de prisão e busca”, explicou o investigador Carioca. Após o mandado ser expedido, os policiais civis prenderam um dos suspeitos em Colombo e outro no Boqueirão, em Curitiba. Com o rapaz preso na Capital, ainda foi encontrada uma porção de maconha. A provável arma utilizada no crime não foi localizada. 

Até a manhã desta quinta-feira, 3, os suspeitos ainda não haviam dado depoimento oficial. Segundo informações colhidas pela nossa reportagem, há duas possíveis motivações para o crime: uma suposta dívida que Guilherme teria com o autor do disparo ou motivo passional, pois de acordo com testemunhas, a vítima estaria tendo um flerte com a namorada do atirador.

Nossa reportagem também conversou com a mãe da vítima, Noemi Araújo Simões de Oliveira, que revelou que ambos os rapazes eram conhecidos da família. De acordo com Noemi, o suspeito de ser o atirador era conhecido, mas que há muito tempo não era visto na região do Jardim Monza. Já o outro rapaz preso, era amigo próximo de Guilherme. “Não é porque era meu filho, até sou suspeita para falar, mas ele não merecia. Ninguém merece morrer desse jeito. Ninguém é Deus para chegar e tirar a vida de alguém assim”, destacou. 

Apesar da morte de um filho ser insuperável, Noemi leva como alento o carinho que amigos tinham por Guilherme. “Foi feita uma homenagem, uma semana depois, com muita gente que eu nem conhecia. Eu saí na rua depois e teve pessoas que eu nem conhecia e vinham me abraçar, porque conheciam ele e sabiam que eu era mãe dele. Fiquei surpresa com tanta amizade que ele tinha e como ele cativava as pessoas”, frisou. 

Abaixo, um vídeo do momento da chegada de um dos suspeitos à DP do Alto Maracanã (Imagens: Josinel dos Santos):

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