A Polícia Penal do Paraná (PPPR) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), mais uma fase da Operação Unidade Controlada, com o objetivo de reforçar a segurança no sistema prisional do estado. A ação ocorre simultaneamente em sete unidades do Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, mobilizando cerca de 200 policiais penais e militares.

O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, destacou a relevância da operação para garantir a ordem nos presídios e combater a atuação do crime organizado. “O controle efetivo do sistema prisional é essencial para a segurança pública como um todo. Operações como essa garantem a ordem nas unidades e reforçam a presença do Estado”, afirmou.

A diretora-geral da Polícia Penal, Ananda Chalegre, ressaltou que a operação faz parte de um planejamento estratégico para aprimorar a gestão penitenciária. “Atuamos com protocolos rigorosos para garantir o cumprimento da legislação e a segurança dentro das unidades. Essa ação fortalece nosso monitoramento e controle”, afirmou.

As inspeções acontecem na Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I), Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II), Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança (PCE-US), Penitenciária de Integração Social de Piraquara (PISP), Casa de Custódia de Piraquara (CCP), Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI) e Penitenciária Feminina do Paraná (PFP). No total, 5.700 detentos passaram por vistorias ao longo do dia.

A operação conta com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE) e do Setor de Operações Táticas (SOT), responsáveis pela movimentação dos detentos e inspeção de celas e espaços comuns. A Polícia Militar também participa da ação com o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), o Regimento de Polícia Montada (Cavalaria), o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e o 29º Batalhão de Polícia Militar.

A ação também inclui monitoramento aéreo por helicóptero do BPMOA e drones operados pelo Grupo de Operações Aéreas Penitenciárias (GOAP), além da utilização de cães farejadores para auxiliar nas buscas.

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