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Polícia Civil prende mulher em Colombo por participar de venda ilegal de cirurgias bariátricas

Na manhã desta quinta-feira, 29, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu temporariamente uma mulher em Colombo, suspeita de participar junto a um vereador da cidade de Carlópolis, no Norte Pioneiro, de um esquema ilegal de venda de cirurgias bariátircas. De acordo com a investigação, os suspeitos conseguiam falsas guias do Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa é a segunda fase da operação que investiga uma organização criminosa que teria lucrado mais de R$ 10 milhões com a venda de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS, no Hospital ANgelina Caron, em Campina Grande do Sul. Sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos no decorrer da ação.

Os policiais civis cumpriram as ordens judiciais nas seguintes localidades: Carlópolis, Santo Antônio da Platina, Jacarezinho e Colombo. Segundo a PCPR, o vereador teria falsificado guias do SUS. Isso possibilitava encaminhamento de pacientes, principalmente do Estado de São Paulo, para fazerem cirurgias bariátricas no hospital do Paraná. Ele atuaria juntamente com médicos que assinavam essas guias. A organização criminosa é investigada pelos crimes de extorsão, falsidade ideológica, uso de documento falso, concussão e organização criminosa.

O grupo criminoso, por meio de redes sociais ou indicações, entrava em contato com pessoas de vários estados (a maioria de São Paulo e Santa Catarina), interessadas em realizar cirurgia bariátrica. Os pacientes, muitas vezes, estavam aguardando há anos na fila para serem operados pelo SUS, e acabavam aceitando pagar até R$ 3 mil em cirurgias que deveriam ser gratuitas. As investigações ainda apontam que o grupo criminoso conseguiria receber em duplicidade os valores pagos pelo SUS ao hospital pelas cirurgias bariátricas.

Ainda na primeira fase da operação, o Hospital Angelina Caron divulgou nota sobre o caso: “O Hospital Angelina Caron (HAC) esclarece que não realiza qualquer tipo de cobrança de paciente para os procedimentos feitos pelo SUS, nem se beneficia direta ou indiretamente de algum esquema fraudulento. As denúncias acerca desse tipo de fraude têm recebido a atenção do HAC, que também é vítima de eventuais ilegalidades praticadas por pessoas que prometam agilizar o atendimento mediante pagamento, enganando e aproveitando-se de pacientes”.

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Redação JC

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