PARANÁ DESTACA-SE COMO 3º MAIOR CADASTRO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA DO BRASIL

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), reafirma seu papel fundamental na doação de medula óssea, ocupando a terceira posição no Brasil em número de doadores cadastrados. Com um impressionante total de 575.498 voluntários, o Paraná é o estado líder na Região Sul, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Essa robusta base de doadores é um reflexo do compromisso do estado com a solidariedade e a saúde pública.

Durante o mês de Setembro Verde, dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos, destaca-se o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no terceiro sábado do mês — em 2024, a data cai no dia 21. Esta iniciativa foi criada em 2015 pela World Marrow Donor Association (WMDA) e visa promover a importância da doação de medula, que conta atualmente com mais de 41 milhões de doadores em todo o mundo.

O Hemepar homenageia todos os doadores de medula óssea, destacando a importância desse ato altruísta. “Buscamos sensibilizar a população sobre a relevância e os critérios da doação, que são diferentes da doação de sangue”, afirmou Vivian Patricia Raksa, diretora da unidade. O Hemepar se empenha em aumentar o número de doadores, pois cada novo cadastro pode significar uma nova chance de vida para quem enfrenta doenças graves.

Os voluntários cadastrados tornam-se potenciais doadores de medula óssea, ajudando no tratamento de até 80 doenças, como leucemia, anemia e câncer. A compatibilidade entre doador e receptor é crucial para o sucesso do transplante, com chances variando de 1 em 100 mil a 1 em 1 milhão. Essa probabilidade é de 30% entre irmãos, mas diminui consideravelmente entre não parentes.

César Neves, secretário estadual da Saúde, destaca a importância da solidariedade. “O Paraná é um estado solidário. Graças aos cidadãos que frequentam as unidades da Rede Hemepar, podemos impactar positivamente a vida de muitas pessoas que precisam de transplantes”, afirmou. Ele reforça que cada um pode fazer a diferença na luta contra doenças, ressaltando a necessidade de mais voluntários dispostos a se cadastrar e contribuir para essa causa vital.