A ministra da Saúde, Nísia Trindade, intensificou o apelo para que grávidas e crianças sejam vacinadas contra a coqueluche, após a confirmação do falecimento de um bebê de 6 meses em Londrina, Paraná. Este é o primeiro óbito por coqueluche registrado no país em três anos.

A ministra destacou a necessidade de “vigilância constante” e reforçou a importância da vacinação, lamentando a morte do bebê: “É uma doença prevenível por vacina. Recomendamos fortemente a vacinação e continuaremos monitorando.”

O estado do Paraná também está investigando se a morte de um bebê de 3 meses em Irati, pode estar relacionada à coqueluche.

Até meados de junho, o Paraná havia registrado 24 casos de coqueluche. O último surto epidêmico no Brasil ocorreu em 2014. 

A coqueluche, ou “tosse comprida”, é uma doença respiratória altamente contagiosa, transmitida por gotículas de tosse, espirro ou fala. Os sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca, que pode ser intensa.

Renato Kfouri, da SBIm, explica que a coqueluche em crianças pequenas pode causar respiração com guinchos e falta de ar, sendo especialmente grave para bebês no primeiro ano de vida, que ainda não completaram o esquema vacinal.

Kfouri observa que a coqueluche tem picos de prevalência a cada cinco a sete anos, com intervalos mais longos devido à pandemia. A vacinação e infecção não conferem imunidade duradoura, resultando em períodos de suscetibilidade.

A vacina contra a coqueluche, do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é disponível para bebês, gestantes e puérperas. Bebês recebem três doses da pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, e reforços com a DTP aos 15 meses e 4 anos.

Fonte: Agência Brasil

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