O economista docente do ISAE Escola de Negócios, Carlos Magno Bittencourt, afirma que o turismo depende mais do feriado em si do que dos blocos de Carnaval. “Importante salientar que o cancelamento das festas de rua é um fator de segurança sanitária, a fim de mitigar o nível de contágio pela nova variante, a Ômicron”, aponta. “Entretanto, não houve o efeito lockdown, ou seja, as fronteiras, principalmente com as cidades litorâneas, estão liberadas. Com isso, há uma tendência de boa parte da população aproveitar o feriado na praia e cidades turísticas”, explica.
No litoral paranaense, o movimento já superou as expectativas. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), foram mais de 2 milhões de turistas desde o início do verão. Para o Carnaval, a tendência é que o movimento continue em alta. “O impacto tende a ser positivo, pois o feriado prolongado fará com que o fluxo de circulação de dinheiro seja ampliado, gerando riqueza para as cidades turísticas”, completa Bittencourt.
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