O trabalho de combate a ligações irregulares detectou 14,5 mil casos de gato e desvios de na medição do consumo no ano passado. Em todo o Paraná, a companhia realizou cerca de 70 mil inspeções por meio da fiscalização cotidiana, recuperando 45,5 GWh (gigawatts-hora).
A Copel atua por meio da análise de dados para detectar fraudes, utilizando da observação técnica em campo, além de ferramentas que conseguem identificar interferências mesmo camufladas. Dessa forma, as equipes de vigilância conseguem direcionar seus alvos.
Segundo a engenheira da Copel, Flávia Martinelli Oleinik, o roubo de energia pode ocasionar incêndios por curto-circuito, avarias em equipamentos e eletrodomésticos e até acidentes graves, além de configurar crime, sujeito a pena de um a quatro anos e multa (Art. 155, p. 3º do Código Penal).
“Alertamos, ainda, que o consumidor e a consumidora não se iludam com falsas promessas de redução na conta por meio da instalação de quaisquer equipamentos”, afirma Flávia. “A economia só vem pela escolha de eletrodomésticos mais econômicos e a adoção de hábitos conscientes”, ressalta a engenheira.
Em relação ao “gato” por adulteração do medidor, o crime caracteriza-se por estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos e multa. O trabalho também é direcionado por denúncias anônimas, que podem ser feitas através do telefone 0800 51 00 116 ou nas agências de atendimento da Copel.
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