Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou nessa terça-feira (3) o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre de 2024. Esse avanço impulsionará o governo a revisar as estimativas de arrecadação de receitas. Segundo Haddad, a Secretaria de Política Econômica (SPE) previa um crescimento entre 1,35% e 1,4%, que foi confirmado.
Com o desempenho positivo, o governo poderá revisar o PIB anual para superar 2,7%, chegando a 3%, conforme projeções de algumas instituições. A revisão também afetará as receitas previstas para 2025. Haddad destacou a força da indústria e o crescimento acima do esperado na Formação Bruta de Capital Fixo (5,8%), que é crucial para o crescimento econômico com baixa inflação.
A peça orçamentária de 2025, entregue ao Congresso em 30 de agosto, projeta um superávit primário de R$ 3,7 bilhões, com o salário mínimo estimado em R$ 1.509,00. O limite de despesas primárias está em R$ 2,249 trilhões, e a receita primária, que tende a crescer com o bom desempenho do PIB, foi projetada em R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB. Os gastos em Saúde somam R$ 227,8 bilhões, Educação R$ 113,6 bilhões, e investimentos R$ 74,3 bilhões. As emendas impositivas estão estimadas em R$ 39 bilhões, e o novo PAC deve receber R$ 60,9 bilhões.
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