A criação da Polícia Penal e a retirada de detentos das delegacias permitiram que a Polícia Civil do Paraná focasse em investigações, aumentando a resolução de homicídios e operações contra o crime organizado.

 

Em 2019, com 12 mil presos sob custódia, a Polícia Civil do Paraná tinha sua capacidade de investigação comprometida. A criação da Polícia Penal e a retirada dos detentos das delegacias liberaram os policiais para focarem em investigações.

A medida teve grande impacto: em 2020, o Paraná passou a liderar o ranking nacional de resolução de homicídios. Com policiais focados em investigações, as operações contra o crime organizado cresceram de 94 em 2018 para 530 em 2023, um aumento de 463%.

A intensificação da repressão qualificada fez o Paraná atingir uma taxa de elucidação de homicídios de 84% em 2023, bem acima da média nacional e dos 54% dos EUA. Esse avanço também aparece nas operações contra tráfico de drogas e exploração sexual infantojuvenil.

Para Silvio Jacob Rockembach, delegado-geral da PCPR, o avanço é evidente: “Temos hoje uma instituição modernizada e capacitada para prestar um serviço de excelência aos paranaenses, um cenário antes inimaginável.” A mudança só foi possível, segundo ele, devido ao esforço conjunto entre o governo estadual e as forças policiais.

A Polícia Penal foi essencial ao assumir a gestão carcerária e construir novos presídios, com mais de 3 mil vagas. Essas iniciativas encerraram a custódia de presos pela PCPR, permitindo seu foco exclusivo no combate ao crime.

Com operações semanais de grande porte e recordes de solução de crimes complexos, a Polícia Civil do Paraná tem se consolidado como referência nacional. A retirada dos presos das delegacias provou-se uma estratégia eficaz, alavancando a eficácia da polícia judiciária e contribuindo para um Paraná mais seguro.

 

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