A assistência técnica será levada aos agricultores orgânicos de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Daniele Comarella, presidente da Aopa, afirmou que a iniciativa deve trazer qualificação para o campo, melhorando o acesso a novas tecnologias. “Já temos variedade, mas o produtor não tem como pagar pela assistência técnica para aumentar a produtividade e fazer os protocolos da certificação. Por isso esse termo é tão importante”, ressaltou.

Com isso, os agricultores terão mais acesso a políticas públicas e poderão fornecer a produção para outros mercados. Um plano de trabalho foi estabelecido para cinco anos. O objetivo maior do projeto é fornecer 100% de alimentos orgânicos para as escolas até 2030. Mais de 20 técnicos do IDR-Paraná vão interagir com 40 grupos de associados.

Por meio do termo técnico, o IDR-Paraná vai colocar à disposição dos agricultores a assistência técnica para acompanhar o trabalho nas propriedades. Nos locais onde o Instituto não puder atender os produtores associados, serão montadas estruturas para isso. Serão assistidas 381 famílias, em 34 grupos, dispersos em 21 municípios.

André Miguel, coordenador estadual de Agroecologia do IDR-Paraná, disse que o objetivo é fazer com que os produtores possam avançar na direção de propriedades mais produtivas e sustentáveis. “Os técnicos vão participar das reuniões dos grupos e propor inovações tecnológicas a partir de diagnósticos feitos junto com os produtores”, afirmou.

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