Desde as primeiras confirmações da Covid-19 no Paraná, foram completados nesta terça-feira, 12, sessenta dias. Nestes dois meses, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, o estado paranaense teve 1.906 diagnósticos da doença, com 113 óbitos. No mesmo informe, foram registrados 57 novas confirmações e duas mortes causadas pela doença, sendo uma mulher de 91 anos, residente de Cascavel, que faleceu no dia 7 de maio e um homem de 57 anos que morava em São José dos Pinhais e morreu no dia 10 de maio. Ambos estavam internados.

 Os municípios que registraram novos casos confirmados foram Ampére (1), Apucarana (2), Cascavel (2), Coronel Vivida (1), Curitiba (4), Figueira (1), Foz do Iguaçu (7), Guairacá (1), Londrina (6), Maringá (1), Medianeira (2), Mirador (1), Palotina (1), Paranapoema (1), Paranavaí (2), Pato Branco (2), Ponta Grossa (1), Ramilândia (1), Ribeirão do Pinhal (2), Santa Isabel do Ivaí (2), Santa Tereza do Oeste (1), Santa Terezinha de Itaipu (1), Santo Antônio do Caiuá (1), São José dos Pinhais (7), Telêmaco Borba (1), Tijucas do Sul (1), Três Barras do Paraná (1) e Wenceslau Braz (3).

O Paraná registra, em média, 30 casos novos e quase dois óbitos por dia nesse período. A média de idade dos pacientes diagnosticados é de 45,1 anos e dos que morreram pela doença é de 68,1 anos (o mais jovem tinha 34 e o mais idoso 95). Além disso, praticamente 70% dos pacientes diagnosticados já estão recuperados.

Divergências e subnotificação

É importante ressaltar, no entanto, dois pequenos problemas nos dados da SESA. O primeiro é as divergências encontradas entre os boletins estaduais e municipais. Apesar do procedimento que exige o anúncio imediato da ocnfirmação aos órgãos superiores, o que está acontecendo é que as confirmações de alguns municípios estão chegando com atraso aos boletins da secretaria estadual. Colombo, por exemplo, apresenta 29 casos confirmados e 24 pacientes recuperados. No boletim estadual, são registrados ainda 21 confirmações e apenas dez pacientes recuperados. Outro problema é a subnotificação. Com poucos testes sendo feitos e com um crescimento grande de sintomáticos respiratórios, é difícil cravar com precisão o impacto dessa doença na população.

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