O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiou R$ 191,9 milhões, entre janeiro e novembro de 2020, a cooperativas agrícolas paranaenses. O montante foi liberado a partir da linha de crédito Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do qual o BRDE é o maior operador, mesmo atuando apenas nos três estados da Região Sul.

Atualmente, o banco tem 60% de sua carteira direcionada a agricultores e agroindústrias. “As linhas de crédito permitem que as agroindústrias cresçam e se tornem potência no Estado. Além disso, todo esse avanço movimenta a economia do Paraná, gerando empregos e negócios”, disse o diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski.

Uma das cooperativas beneficiadas com o crédito foi a Copacol, uma das pioneiras do cooperativismo no Estado. Por meio da linha Prodecoop, foram liberados R$ 60 milhões, que serão utilizados para a expansão da cooperativa, que desde os anos 80 possui um abatedouro de frangos em Cafelândia. Em 2018, a Copacol já havia contratado outro financiamento, no valor de R$ 50 milhões, para a primeira etapa do projeto, que pretende aumentar a capacidade de abate diário de 330 mil para 360 mil aves ao dia. O valor total previsto no plano de expansão é de R$ 210 milhões. Atualmente, a cooperativa emprega 10,8 mil funcionários, sendo 5,5 mil no abatedouro. “O BRDE é e sempre foi um banco que ajuda a crescer. As linhas de crédito disponibilizadas por ele são de suma importância para participar do mercado interno e externo. Isso dá margens para crescer e pensar em grandes soluções para a cooperativa”, afirmou o presidente da Copacol, Valter Pitol.

Outro empreendimento do tipo a ser beneficiado pela linha de crédito operada pelo BRDE é a Lar, proprietária de um abatedouro de frangos em Matelândia, que também está expandindo suas operações. A previsão é um aumento na capacidade de abate de 340 mil para 460 mil aves ao dia. A Lar obteve financiamento no valor de R$ 50 milhões para realizar a primeira etapa do projeto, orçada em R$ 55,8 milhões.A segunda fase, orçada em R$ 66,6 milhões, já está em análise também. Após sua conclusão, em 2021, está prevista a contratação de 1.150 novos funcionários. Hoje, a cooperativa emprega 17,9 mil funcionários, sendo 7,5 mil somente no abatedouro. “As linhas de crédito do BRDE são sempre muito importantes porque normalmente são de longo prazo, a custos competitivos”, afirma o superintendente administrativo financeiro da Lar, Clédio Marschall.

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