Na tarde desta quarta-feira, 28, na sede da Associação Comercial Industrial Agronegócio e Serviços de Colombo (ACIC), foi lançado o Projeto “Energia gera Economia”, encampado pela Associação Comercial do Paraná (ACP), que oferece descontos de até 20% na conta de energia para empresas e também para pessoas físicas que tenham um consumo superior a R$ 500 reais. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (SEICTT), a ACP e a ACIC.
O secretário Plínio Schmidt valorizou a ação e destacou os benefícios diretos gerados aos empresários e também à população. “Este é um momento importante. Em uma época complicada por causa da pandemia, com bastante dificuldades, a Associação Comercial do Paraná nos fez uma proposta e achamos muito interessante a parceria que vai ser possível criar com o município de Colombo através da Secretaria no segmento de energia, em que poderemos ter seguramente até 20% de economia. Se formos somar no dia a dia do empresário, é muito representativo”, afirmou Plínio, que exaltou que o projeto, que em breve se estenderá a outros municípios, começará em Colombo. “É o primeiro município em que está sendo firmada essa parceria”, completou.
O presidente da ACP, Camilo Turmina, explicou que a energia com desconto é proveniente de cooperativas e pequenos produtores do setor energético, mas que a estrutura utilizada segue sendo a da Copel. “Não poderíamos deixar de trazer essa oportunidade. É um benefício direto. Para quem gasta mais de R$ 500 deve fazer a adesão e participar desta oportunidade, pois será um desconto no valor de energia todo mês, recorrente. Não tem custo nenhum de adesão, é apenas uma opção de, ao invés de comprar energia direto da Copel, você compra energia de pequenas cooperativas, de energia fotovoltaica, que estão na linha de transmissão da Copel. É um projeto que vai dar certo e os empresários terão uma redução em suas despesas”, pontuou.
O prefeito Helder Lazarotto, que também esteve presente no lançamento, destacou a união de esforços entre o poder público e entidades privadas da sociedade civil. “Reforço a importância desse momento, não só pelo projeto, mas pelo fortalecimento dessa parceria entre o município e as associações. Entendemos que a sociedade organizada dentro de seus segmentos consegue caminhar com mais segurança, com projetos mais fortalecidos, e isso traz benefícios para as empresas, ao município e para todas as pessoas que vivem em nossa cidade”, afirmou o prefeito, que também aproveitou para elogiar o trabalho realizado na SEICTT. “Parabenizo o secretário Plínio e a equipe, que vêm trabalhando muito bem e já conseguiram avanços importantes para nossa cidade em curto espaço de tempo”, acrescentou.
A presidente da ACIC, Maria Parecida Trindade Souza, também ressaltou o trabalho conjunto. “Estamos com uma parceria muito boa com a Prefeitura e com a Associação Comercial do Paraná. Há muito tempo não tínhamos a visita de um presidente da ACP e é uma honra. A ACIC tem muitas vantagens para os empresários e essa que está sendo apresentada hoje vai nos ajudar muito”, declarou.
Como funciona?
Durante o evento, o head de novos negócios da ACP, Adriano Moraes, realizou uma explicação sobre o funcionamento do projeto. Será disponibilizado um QR Code, onde o usuário vai acessar um link pelo celular para realizar o cadastro. A partir disso, é gerado um termo de adesão. O usuário assina o termo de adesão eletronicamente, que será posteriormente encaminhado a uma cooperativa, que tem entre 7 a 10 dias para auditar e fazer o processo para, enfim, encaminhar à Copel. Entre 90 a 120 dias a solução já começará a ter efeitos na conta do usuário. “Atualmente, de uma conta de luz, 35% é imposto. É sobre o valor restante de 65%, de consumo efetivo, que vai haver a redução do preço da energia”, explicou Adriano. “A distribuidora busca as grandes centrais hidrelétricas. Essa energia chega ao custo, sem impostos, a R$ 0,51 kWh. O que nós estamos proporcionando é uma redução de custos. Ao invés de comprar energia da Copel a esse valor, você estará entrando em um regime de cooperativa, e vai pagar R$ 0,47 kWh”, detalhou.
Além disso, o valor da energia cooperada se mantém, diferentemente do valor da distribuidora, que muitas vezes sofre oscilações durante o ano de acordo com a bandeira tarifária do momento. Com isso, a economia gerada fica entre 7% até 20% do consumo efetivo.
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