Na tarde desta terça-feira, 2, um grupo de empresários e comerciantes realizou uma carreata pelas ruas de Colombo em protesto à suspensão de atividades não essenciais, decretada pelo Governo do Estado e seguida na íntegra pela Prefeitura Municipal.

O grupo, formado por aproximadamente trinta veículos, saiu do Alto Maracanã e prosseguiu até o Centro da cidade, fazendo paradas na Câmara Municipal de Colombo e na sede da Prefeitura. “A nossa reivindicação é que nós possamos voltar a trabalhar. Somos contra o lockdown, novamente fechando algumas categorias no comércio. Tem algumas categorias que estão sendo muito penalizadas. Hoje estamos pagando um preço por algo que não é a gente que é o principal transmissor. Temos os ônibus aí, a eleição que não deveria ter acontecido, já que a política estava tão preocupada”, protestou o comerciante Thiago Stocloska, um dos organizadores da carreata, que também contou com a presença do ex-vereador e ex-candidato a prefeito, Thiago de Jesus.

Diante da quantidade de mortes causadas pela Covid-19 e da quantidade de leitos ocupados, o comerciante justificou que outras medidas poderiam ser executadas em prol da economia, já que há a impossibilidade do funcionamento. “A gente acredita que o poder público poderia ajudar a gente principalmente com alguma isenção. A luz e água, por exemplo, vários comerciantes tiveram cortados. O IPTU chegou, o IPVA dos nossos carros. Acho que a principal questão seria congelar ou aumentar o parcelamento desses impostos ou jogar para o próximo ano até a pandemia acabar”, disse.

Pronunciamento

Na noite desta terça-feira, o prefeito Helder Lazarotto publicou um vídeo em que defende as medidas restritivas decretadas, destacando o aumento exponencial de ocupação de leitos, citando que, das centenas de pessoas que aguardam leitos de enfermaria ou de UTI para serem internados, 14 são de pacientes de Colombo. “Neste momento, 699 pessoas aguardam vagas para serem internados só no Estado do Paraná. O número de contaminados está aumentando nas últimas semanas de tal forma, que o sistema de saúde pode entrar em colapso a qualquer momento”, destacou o prefeito.

Em seguida, Helder lembrou a situação ocorrida em Manaus, no Amazonas. “A gente ouvia falar até alguns dias atrás, lá da questão do Amazonas, da falta de oxigênio. Ontem, em alguns municípios do Paraná já faltou oxigênio. Faltou pelo seguinte: as usinas que produzem o oxigenio já estão em sua capacidade máxima de produção e não conseguem mais atender a demanda”, disse.

Confira o pronunciamento do prefeito Helder Lazarotto na íntegra:

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