Nos últimos dois anos, o governo do Paraná destinou cerca de R$ 215 milhões à Prefeitura de Curitiba e à Coordenação da Região Metropolitana (COMEC), para conter o aumento anual com um subsídio emergencial. Com o fim do aporte em fevereiro, o tema voltou a ser discutido.

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De acordo com a Urbs, os contratos de concessão do serviço de transporte público da capital estabelecem um reajuste anual. Para a Prefeitura, o aumento serve para equilibrar os contratos das empresas de ônibus com a cidade e cobrir o custo desses serviços para a população.

A Prefeitura de Curitiba salienta que, em dezembro, o prefeito Rafael Greca esteve em Brasília junto à Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em defesa das pautas urgentes dos municípios. Uma delas era o suporte do governo Federal quanto ao financiamento do transporte público, que enfrenta uma crise em todo o país.

“Em Curitiba, graças ao regime emergencial, não tivemos greves nem paralisações do serviço, mesmo com as dificuldades. Mas estamos com a tarifa técnica a R$ 7,15 sendo que a população paga a tarifa social a R$ 4,50. O governo federal precisa olhar para o setor”, ressaltou o prefeito há quatro meses atrás. A tarifa técnica inclui a integração de 13 municípios além de Curitiba.

Para reduzir o aumento, a Assembleia Legislativa do Paraná liberou no dia 22 de fevereiro R$ 20 milhões em recursos destinados ao transporte de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana. O valor foi uma ajuda do estado sobre o percentual da tarifa técnica.

Entenda: Assembleia faz repasse de 20 milhões para o transporte público de Curitiba e RMC! 

Agora, conforme a prefeitura, a tarifa técnica está atualmente em R$ 6,36. A projeção é de que a tarifa técnica terá variação entre R$ 6,36 e R$ 7,20 até fevereiro do ano que vem.

Cartão de usuário e valores já creditados

Segundo o Portal Bem Paraná, para os cartões vale-transporte já carregados, o valor da nova tarifa valerá apenas para as novas compras. Logo, se um usuário tinha 20 passagens a R$ 4,50, ele continuará com o mesmo número de bilhetes com um prazo de carência para seu uso de 30 dias. Mas quando for carregar após esse prazo, o desembolso será de R$ 5,50 por passagem. Para o cartão-usuário, porém, passa a valer a nova tarifa sobre os créditos já adquiridos.

Nota da Prefeitura

Valorizando a transparência, a Prefeitura de Curitiba publicou uma nota explicando a diferença entre a tarifa técnica e tarifa real para os usuários, entre outros dados. As informações também estão disponíveis no site oficial. Para acessar o conteúdo explicativo na íntegra, clique AQUI!
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