Na última terça-feira, 21, faleceu aos 73 anos, o músico, compositor e poeta curitibano João Gilberto Tatára. O comunicado do falecimento foi feito pela família através da página do artista no Facebook. Em sua obra, Tatára colecionou mais de 800 canções, com dois discos gravados e seis livros publicados e foi um ícone da cultura underground de Curitiba. O artista promovia festivais para impulsionar a carreira de artistas locais e comandou por cinco décadas o Bardo Tatára, localizado no bairro nobre do Água Verde. No local, todas as segundas-feiras acontecia a Segunda Autoral, um espaço para a apresentação de jovens compositores. 

A morte do artista foi lamentada por todo o setor cultural da capital. Inclusive, o prefeito Rafael Greca, que se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. “Entrou para a eternidade após uma linda e longa trajetória de talento e inspiração. Com suas noites “Segunda Autoral”, no bar onde era curador, foi muito importante para os jovens músicos da cidade. Possam os anjos velar seu repouso com cânticos de glória”, declarou o prefeito. 

Membros da diretoria da Fundação Cultural também expressaram pesar pelo falecimento de Tatára, mas destacaram sua obra artística e vida.  “Ele nos deixa um grande legado. Foi um artista que soube valorizar os talentos curitibanos. Graças a ele, muitos deles puderam seguir uma carreira artística e desenvolver a sua arte”, comentou a presidente da entidade, Ana Cristina de Castro. “Tatára foi e será sinônimo de segunda-feira, dia em que os artistas se encontram com seu maior anfitrião. O cara que dedicou a vida à música autoral de Curitiba. Um privilégio ter sido seu parceiro. Paz para ele e sua afetuosa família”, completou Beto Lanza, diretor de Ação Cultural da FCC.

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