É fácil encontrar alguém que possua alguma dívida, seja em carnê, financiamento ou no cartão de crédito. Uma pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada em junho deste ano, apontou que 77,3% das famílias brasileiras estão endividadas, 28,5% estão inadimplente e 86,6% possuem uma dívida no cartão.
“É preciso tomar muito cuidado para não se enrolar ainda mais, principalmente com o cartão de crédito, pois as taxas de juros do rotativo é a maior de todas”, alerta Robson Carvalho, CEO da DinDinCred, empresa que atua no ramo de empréstimos e financiamentos consignados. O CEO explica que há algumas opções que podem ser consideradas quando se está muito endividado, como, por exemplo, trocar uma dívida cara por uma mais barata. “É uma possibilidade vantajosa, mas que poucas pessoas conhecem”.
Pensando em auxiliar aqueles que pretendem aproveitar esta alternativa para quitar mais de uma dívida e ficar apenas com uma e com taxas mais baratas, o executivo listou os principais fatores a serem considerados. Confira abaixo:
Renegocie sua dívida
Entre em contato com o banco ou credor e tente renegociar sua dívida sabendo quais são as taxas. “Ter clareza de quanto se deve é muito importante, por isso, calcule e saiba quanto consegue pagar sem comprometer toda a renda. Não esqueça de ficar atento ao valor da parcela e das taxas no momento que receber a proposta do banco”, aconselha Robson.
Crédito consignado
Para quem procura juros mais baixos, o consignado pode ser uma opção. Quando se tem mais de duas dívidas, por exemplo, uma alternativa é pegar um empréstimo para pagar todas as demais e ficar apenas com uma maior, porém com juros mais baixos. “Essa modalidade de empréstimo oferece taxas mais atrativas e prazos maiores, além disso, as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, já que é voltada para servidores públicos, aposentados e pensionistas”, explica o CEO.
Empréstimo com garantia
Essa modalidade de crédito utiliza o carro ou o imóvel como garantia de pagamento. “As parcelas costumam ter juros mais baixos, muito inferiores ao rotativo do cartão, além disso, o parcelamento é mais longo. Costumo indicar para quem tem dívidas altas e para longo prazo”, finaliza Robson.
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