No dia 12 de junho, data oficial do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, Colombo renovou seu compromisso com a proteção das crianças e adolescentes da cidade. Por meio da Secretaria de Saúde e do departamento de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), a Prefeitura intensificou ações de conscientização sobre os riscos do trabalho precoce, que ainda afeta milhares de jovens em todo o país.
Segundo a secretária de Saúde, Marilda Zanoni, o principal objetivo dessas ações é alertar a população sobre os prejuízos que o trabalho infantil pode causar. “Crianças e adolescentes devem estar na escola, com tempo para brincar, estudar e se desenvolver com dignidade. Infelizmente, essa realidade ainda está presente em muitas regiões do Brasil, incluindo nossa cidade”, afirmou.
A Prefeitura de Colombo mantém um trabalho contínuo de monitoramento, fiscalização e orientação, buscando identificar situações irregulares e promover a proteção aos direitos infantojuvenis. O VISAT atua diretamente para coibir práticas que violam a lei e para orientar famílias e empregadores sobre a importância do respeito às normas que garantem a integridade física e mental dos jovens.
Trabalho infantil é toda atividade econômica feita por crianças menores de 16 anos, exceto aprendizes a partir dos 14, conforme a Constituição. Quando precoce, prejudica a escola, a saúde e o desenvolvimento dos jovens, trazendo graves consequências futuras.
Dados do IPARDES mostram que na Região Metropolitana de Curitiba, crianças e adolescentes trabalham em serviços, comércio e na zona rural, muitas vezes por 20 a 40 horas semanais, afetando seus estudos e saúde.
O Ministério Público do Trabalho reforça que o combate não é contra o trabalho de adolescentes, mas sim contra a exploração ilegal. As atividades devem respeitar a legislação, horários escolares e garantir condições dignas. Crimes graves, como a exploração sexual infantil, são punidos com rigor na esfera criminal.
A Prefeitura de Colombo convoca a população a participar da luta contra o trabalho infantil, denunciando situações suspeitas por meio dos canais oficiais: Vigilância em Saúde do Trabalhador (41) 3073-7950 e Rede Macro de Proteção (41) 3675-5934. A participação da comunidade é fundamental para garantir um futuro melhor às nossas crianças.