Equipe de Campo Magro, composta por estudantes do 7º ano, quebra recordes e se destaca entre 76 equipes na competição nacional
Três alunos da Escola Estadual Divina Pastora, localizada em Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba, alcançaram o primeiro lugar na Mostra Brasileira de Foguetes, parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. A vitória histórica aconteceu em Barra do Piraí, Rio de Janeiro, com um foguete que bateu dois recordes nacionais de distância.
A equipe, composta por Camila Maria Spaki, Lucas Rafael Alex e Bruno Henrique Colodel, superou 76 equipes de todo o Brasil e alcançou uma marca impressionante de 400,08 metros no lançamento do foguete, desenvolvido com garrafas PET e propulsão por ar comprimido. Além de conquistar a medalha de ouro, o trio que representou o Paraná quebrou os recordes de 2019 (272 metros) e 2022 (336 metros).
“Foi a estreia deles na competição e já conquistaram a melhor marca. Novatos e recordistas”, celebrou o professor de Ciências, com ênfase em Astronomia, Jefferson Farias de Cristo. Ele acompanhou o grupo ao longo de todo o processo de desenvolvimento do foguete, desde os primeiros testes na escola até o aperfeiçoamento do protótipo final, que foi batizado de Cibele, em homenagem às iniciais dos nomes dos estudantes.
Para chegar à fase nacional, os alunos passaram por uma seletiva regional que envolveu 84 estudantes de 6º a 9º ano, onde conquistaram as melhores marcas, garantindo vaga na etapa nacional em Barra do Piraí. Ao todo, a competição reuniu 251 estudantes de escolas públicas e privadas.
Durante a competição, os estudantes realizaram diversos testes, experimentaram diferentes materiais e aprimoraram a base de lançamento do foguete. Cada desafio contribuiu para o desenvolvimento do protótipo, que foi fundamental para a quebra dos recordes nacionais.
“Com a ajuda dos meus pais, da direção da escola, do professor e dos colegas, a gente foi testando o equipamento e, passo a passo, chegamos ao nosso objetivo”, contou Lucas Rafael Alex, de 12 anos. Ele afirmou que o processo de pesquisa e aprendizado foi uma das partes mais emocionantes da experiência.
Bruno Henrique Colodel, também de 12 anos, destacou a troca de conhecimentos durante a jornada. “Aprendi muitas coisas novas, não só sobre foguetes, mas também sobre o trabalho em equipe e a importância da dedicação”, explicou.
O apoio das famílias foi essencial para a participação na competição, que envolveu custos de viagem, inscrição e transporte. Para arrecadar os recursos, os estudantes realizaram campanhas de “vaquinha virtual” e rifas. “Foi um esforço coletivo, mas tudo valeu a pena. Foram dias incríveis de aprendizado e troca de experiências com alunos de diferentes partes do Brasil”, afirmou Camila Maria Spaki, destacando que a fase regional também foi um momento importante de superação, quando obteve 91 metros no seu primeiro lançamento competitivo.
A vitória do grupo não só colocou o Paraná em evidência, como também demonstrou a importância da educação prática e colaborativa, que permite aos estudantes explorar o universo da Astronomia e da Ciência de maneira envolvente e transformadora.
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