No dia 21 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data que vai muito além da conscientização: é um momento de reafirmar direitos, reconhecer avanços e refletir sobre os desafios que ainda persistem. Pessoas com Síndrome de Down são cidadãos plenos, com sonhos, capacidades e potencialidades que devem ser respeitados e incentivados.
A luta por direitos das pessoas com Síndrome de Down avançou ao longo das décadas, garantindo o acesso à educação, ao mercado de trabalho e à saúde. No Brasil, legislações como o Estatuto da Pessoa com Deficiência têm sido fundamentais para assegurar a inclusão. No entanto, a realidade ainda impõe barreiras, seja pela falta de infraestrutura adequada ou pelo preconceito que ainda persiste em muitos setores da sociedade.
A verdadeira inclusão vai além de leis; ela se constrói no dia a dia, com oportunidades reais e um olhar mais humano para a diversidade. Empresas, escolas, famílias e governos têm um papel essencial na promoção da igualdade de condições. A empregabilidade de pessoas com Síndrome de Down, por exemplo, é uma forma concreta de valorização e autonomia, permitindo que elas desenvolvam seus talentos e conquistem independência.
O desafio também está na mudança de mentalidade. É preciso desconstruir estereótipos e entender que cada pessoa é única, com habilidades e dificuldades individuais, independentemente da condição genética. A sociedade só tem a ganhar ao se abrir para a diversidade, pois um mundo mais inclusivo é também um mundo mais justo.
Neste 21 de março, que possamos refletir sobre nosso papel na construção de uma sociedade mais acolhedora e inclusiva. Que as barreiras sejam substituídas por pontes e que possamos, juntos, construir um futuro onde todas as pessoas tenham o direito de serem quem são, com respeito e dignidade.