O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Rede Alyne, reestruturando a antiga Rede Cegonha para oferecer cuidados humanizados a gestantes e bebês na rede pública de saúde. O objetivo é reduzir a mortalidade materna geral em 25% até 2027 e em 50% entre mulheres pretas. Em 2022, a taxa de mortalidade materna entre mães pretas foi de 110,6 por 100 mil nascidos vivos, o dobro da média nacional. O programa homenageia Alyne Pimentel, que morreu grávida por falta de atendimento em 2002. 

 

A morte da jovem de 28 anos levou o Brasil a ser condenado internacionalmente pelo Comitê para Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra Mulheres (Cedaw) das Nações Unidas (ONU). 

Método Canguru

Com investimento de R$ 400 milhões em 2024 e previsão de R$ 1 bilhão em 2025, o novo modelo inclui novas maternidades, centros de parto e financiamento equitativo para reduzir desigualdades regionais. O programa também amplia exames pré-natais, inclui novos testes e incentiva o Método Canguru, que favorece o contato físico entre bebês e pais. A Rede Alyne integra dados de gestantes ao “Meu SUS Digital” e busca uma maternidade segura e igualitária, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

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