A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na primeira semana de setembro um boletim epidemiológico sobre a coqueluche, registrando 302 casos e um óbito no Paraná em 2024. A maioria dos casos ocorreu na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 185 confirmações, seguida pela 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa (35), 17ª RS de Londrina (19) e 1ª RS de Paranaguá (16). A coqueluche, uma doença respiratória altamente transmissível, pode ser prevenida com a vacinação, que está disponível nos postos de saúde do Estado. 

Sintomas e transmissão

A coqueluche afeta as vias respiratórias e causa crises de tosse seca e falta de ar, podendo infectar de 12 a 17 pessoas. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com uma pessoa doente, através de gotículas expelidas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. 

Apesar dos sintomas iniciais serem semelhantes aos de um resfriado comum, como febre, tosse, coriza e cansaço, sem tratamento adequado a tosse pode se intensificar significativamente, trazendo complicações. Crianças pequenas e lactentes até seis meses de idade são as mais vulneráveis à doença.

Ações de controle

Para conter o avanço da coqueluche, a Sesa tem realizado várias ações, como videoconferências, notas de alerta, capacitações presenciais para as Regionais de Saúde e municípios, além da busca ativa de gestantes e crianças para a vacinação. 

A vacinação também está sendo realizada de forma excepcional para trabalhadores da saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, recém-nascidos e crianças menores de 4 anos. 

 

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