Faleceu na madrugada desta segunda-feira (12) o ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento, Antônio Delfim Netto, aos 96 anos. Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

A assessoria de Delfim Netto não divulgou a causa exata do falecimento, mas informou, em nota, que ele morreu “em decorrência de complicações no seu quadro de saúde”. O ex-ministro deixa uma filha e um neto. O velório não será aberto ao público, e o enterro será restrito aos familiares.

“Milagre Econômico”

Antônio Delfim Netto foi uma figura de destaque na história econômica e política do Brasil. Professor, economista, político e diplomata, ele ocupou o Ministério da Fazenda durante boa parte do período da ditadura militar no Brasil, sendo responsável por implementar políticas que levaram ao chamado “milagre econômico” — um período de crescimento acelerado da economia, marcado pela atração de capital externo e aumento significativo do Produto Interno Bruto (PIB).

Ato Institucional

No entanto, Delfim Netto também ficou conhecido por ser um dos signatários do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), de dezembro de 1968, que endureceu o regime militar, suspendendo direitos civis e permitindo a repressão a opositores políticos. Com o fim do regime ditatorial, Delfim foi eleito deputado federal por São Paulo, cargo que ocupou por 20 anos, consolidando sua influência na política nacional.

A morte de Delfim Netto marca o fim de uma era para a economia e a política brasileira, deixando um legado complexo e controverso na história do país.

 

 

Com informações da Uol.

 

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