Recentemente, o Brasil foi abalado por um caso horrível de feticídio ocorrido no dia 30 de julho de 2024, em que uma criança de 7 meses foi cruelmente assassinada intraútero. Como médico obstetra com décadas de experiência e defensor incansável da vida, sinto-me na obrigação de expressar minha repulsa e indignação diante desse ato abominável.

A vida humana é sagrada desde a concepção. A partir do momento em que um óvulo é fertilizado, inicia-se uma nova vida, dotada de um código genético único e individual. Esse processo milagroso de desenvolvimento é contínuo e deve ser protegido em todas as suas fases. Portanto, qualquer tentativa de interromper essa vida, especialmente após o quinto mês de gestação, deve ser veementemente condenada.

No estágio de 5 meses, o feto já apresenta características humanas claramente definidas, incluindo a capacidade de sentir dor. Induzir o óbito intraútero de um feto neste estágio é um ato de extrema crueldade e uma grave violação dos direitos humanos. Além disso, as implicações psicológicas e emocionais para a mãe são devastadoras, muitas vezes resultando em traumas profundos e duradouros.

Como profissional da saúde, estou ciente das complexidades e dos dilemas éticos que cercam o debate sobre o aborto. No entanto, acredito firmemente que a defesa incondicional da vida deve ser nossa prioridade. Existem alternativas mais humanas e compassivas que podem ser oferecidas às mulheres em situações difíceis, incluindo suporte psicológico, social e médico.

A sociedade deve se mobilizar para oferecer um ambiente de apoio às gestantes, promovendo políticas públicas que facilitem a adoção e forneçam assistência adequada durante e após a gestação. Devemos trabalhar juntos para criar uma cultura que valorize e proteja a vida em todas as suas fases, desde a concepção até a morte natural.

Repudiar o feticídio e o aborto é, acima de tudo, um ato de amor e respeito pela vida humana. Que possamos nos unir em defesa dos inocentes e trabalhar incansavelmente para garantir um futuro onde cada criança tenha a chance de nascer e viver plenamente. Cada vida é um presente precioso e irrepetível, e nosso dever como sociedade é nutrir e proteger esse dom divino. Ao fazermos isso, estamos reafirmando nossa humanidade e nosso compromisso com um mundo mais justo e compassivo, onde o valor da vida prevalece sobre qualquer outra consideração.

 

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