A equipe de Planejamento Social da Torcida Organizada Os Fanáticos, realizou no último sábado, 23, uma ação comunitária de conscientização e prevenção ao novo coronavírus em Colombo. Durante a iniciativa foram distribuídos cartazes de orientação e máscaras a comerciantes e trabalhadores locais. “Nesta época de pandemia, já fizemos entregas de 200 marmitas para caminhoneiros. Realizamos também entrega de alimentos para famílias necessitadas, em situações que chegaram ao nosso conhecimento. E nesta ação recente entregamos panfletos e máscaras para comerciantes que sempre tem nos ajudado em outras ações sociais, levando uma palavra de apoio e também conscientizando para a importância do distanciamento social, de lavar as mãos e do uso do álcool em gel e da máscara”, explicou Rodolfo Santos, membro da torcida e residente em Colombo.

“A ideia de promover essa iniciativa dentro da torcida foi só uma continuidade das ações sociais que já eram feitas. A TOF é fundada desde 1977 e já tem um histórico de ações sendo promovidas na sociedade. Aqui em Colombo, temos um projeto desde 2015 em que fazemos o Natal Solidário, a Páscoa Solidária e o Dia das Crianças. Na última edição do Natal contamos com cerca de 2,5 mil pessoas da comunidade presentes no evento e ajudamos mais de mil crianças com a distribuição de brinquedos e outras atividades, realizadas na época no Social Plaza, no Guaraituba”, detalhou Rodolfo, que explicou como é feita a arrecadação de itens. “Sempre fazemos a arrecadação através dos integrantes da torcida em todas as regiões e com os comerciantes amigos. Sempre pedimos ajuda, vemos quem pode ajudar e sempre estamos fazendo esse giro de itens doados e vai repassando a quem precisa”.

De forma comum, as torcidas organizadas são muitas vezes estigmatizadas pela mídia e pela sociedade como grupos violentos e que existem apenas para promover brigas motivadas pelo futebol. O trabalho social promovido pelas organizadas acaba sendo um meio de apresentar um outro lado da cultura de arquibancada. “Essas ações são boas para tentar tirar um pouco desse estigma negativo, mas não são 100% transmitidas. É algo que não gera tantas visualizações para a imprensa e é algo que normalmente não se tem a cobertura de mídia, e isso não chega ao conhecimento da população”, analisa Rodolfo. “Nós como torcida assumimos esse papel de ajudar a sociedade da forma que podemos. E se Deus quiser vamos passar por tudo isso com mais uma vitória para a humanidade”, completou. 

Complementando a ação, a arrecadação de itens permitiu que a organizada tenha em sua sede, localizada no Água Verde, em Curitiba, próximo ao estádio Arena da Baixada, algumas máscaras para retirada gratuita. Este material será destinado a pessoas que não tem condições de adquirir a máscara personalizada da torcida. 

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