Quando iniciou a campanha, você sabia que a disputa ao Senado seria tão grande e teria dificuldade para ganhar espaço?
R: Claro. Meus adversários são conhecidos por 100% do eleitorado. Um é político desde 1968, com mandatos de vários tipos. Só no Senado está direto desde 1999. O outro esteve nas manchetes durante os últimos anos, por conta da Operação Lava Jato, depois a entrada e a saída desastrosa do governo Bolsonaro. Foi notícia para o bem e para o mal. Eu sou um deputado federal. Apesar da minha atuação correta, coerente e minha postura alinhada ao presidente Bolsonaro, naturalmente, a exposição é menor. Mas, a aceitação tem sido muito boa desde o início. Principalmente por conta dos apoios do presidente Bolsonaro e do governador Ratinho Junior. Fora a imensa quantidade de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que também estão comigo. E o povo, por onde eu passo, é muito receptivo.
Qual a importância do apoio do presidente Jair Bolsonaro na sua campanha? Acredita que ele consegue transferir os votos para você?
R: A participação e o apoio do presidente Jair Bolsonaro são fundamentais. E isso me enche de orgulho. Eu disse, inclusive, em um discurso que fiz na presença do próprio presidente, durante a última visita dele ao Paraná, em Londrina, que essa força que ele tem me dado é coisa de amigo. Jair Bolsonaro tem sido presença constante no nosso estado. E, desde o início da campanha, ele já esteve no Paraná duas vezes. Em todas, Bolsonaro me escolheu para ir na garupa da sua moto, e em todas as oportunidades, falou para a multidão que eu era o escolhido por ele para o Senado. E mais: nas lives semanais, o presidente sempre reforça o meu nome. Na última, feita neste domingo, por exemplo ele reforçou isso. Quem tem alguma dúvida, é só pesquisar nas minhas redes ou mesmo nas próprias lives do presidente. E, se pesquisar as notícias da campanha, está lá: Bolsonaro é Paulo Martins. E tenho certeza de que, na hora da decisão, quem está com o capitão, vai seguir a orientação e vai votar em mim.
Por que somente agora você está recebendo o apoio do governador e candidato à reeleição Ratinho Junior?
R: Não é somente agora. Ainda antes do início da campanha, na convenção do PSD, o partido do governador, ele já havia dito que o apoio pessoal dele era para mim. Nós temos inclusive feito eventos juntos, carreatas, o governador gravou para minha propaganda eleitoral. Mas, como a coligação dele é muito ampla e envolve partidos que também têm candidatos, não é uma situação confortável. Mas, nós temos uma parceria muito antiga e uma relação pessoal, inclusive, de amizade e confiança. Há um outro candidato que tem aparecido em algumas agendas sem ser convidado, para constranger o governador. É gente que diz não ser político, mas tem uma postura típica de usurpadores da velha política. É até triste. Mas, acho que já dava para esperar essa postura de quem traiu o presidente. De qualquer forma, o cidadão que está em dúvida, pode pesquisar: vai achar reportagens, vídeos e postagens em redes sociais. O governador Ratinho Junior é Paulo Martins, assim como o presidente Jair Bolsonaro.
Qual é o planejamento para a reta final? Acredita que ainda alcança a vitória?
R: É fortalecer ainda mais a nossa imagem e o nosso nome. Contar com a força das redes sociais, dos grupos de WhatsApp, do boca a boca. Cada voto é importante. Não há nada decidido. A maioria dos paranaenses ainda não escolheu o seu Senador. E, historicamente, o último voto a ser decidido, de fato, é o do Senador. Normalmente, o eleitor resolve nos últimos dias. Então, a hora é essa. É ter confiança, coragem e ir à luta, como tenho feito desde sempre na minha vida. Bem diferente de alguns, que ficam deitados eternamente em berço esplêndido, com mandatos intermináveis em Brasília. É hora de mudar e ter um senado mais forte e inovador.
E vem a Colombo fazer uma carreata só sua?
R: Eu já estive em Colombo nesta campanha. Inclusive em carreata com o próprio governador Ratinho Junior e também em encontro com o prefeito Helder Lazarotto, que me apoia. Por ser um período muito curto, infelizmente acho que não vou conseguir voltar para uma nova carreata. Mas, estou com o povo de Colombo, e conto com o apoio de toda a região metropolitana para ser o senador do Paraná. E lutar efetivamente pela nossa liberdade, pelo equilíbrio entre os poderes, pela família e por todos os valores cristãos que a maioria da população paranaense e brasileira compartilha.